terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Niterói, 6 de dezembro de 2011

As vezes  penso que não há um chão debaixo de mim, minto setenta  e sete vezes pra mim mesmo, é muita pretensão se achar especial. Sou apenas um grãozinho no deserto do Saara, o suor escorre pelo meu corpo, suo loucamente e incansavelmente as palavras da novela não param de entrar pelos meus ouvidos. Sou um refém da existência pois não pedi para nascer, tomo uma xícara de café torcendo para que nela exista uma resposta. Minha família, meus filhos, tudo faz sentido mas dentro dessa vida é como se eu estivesse sacudido por mil tornados. As palavras são iguais ao suor, escorrem pela alma ao invés da pele, derretem na minha pretensão de escrever alguma coisa.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Saneamento Básico

Não tenho como expressar a minha indignação quanto ao resultado do Atlas do Saneamento 2011. Eu fico puto, puto, muito puto com isso. Como é que pode um governo que diz ter a economia na mão, alta produtividade, resistente às crises globais, exportador, mercado interno aquecido, crédito farto às pessoas e empresas, como é que pode um governo encarar o fato de que 44,8% dos municípios não tinham rede de esgoto em 2008. Eu fico puto, puto com isso. Tem município que não tem acesso a água, na região norte apenas 13,3% tem acesso à rede de esgoto, no Nordeste apenas 19% do esgoto é tratado. Que país é esse que se diz uma potência econômica ? Só se for para os banqueiros e megaempresários, para o mercado financeiro. Por isso eu digo e repito em sala de aula, somos um país SUBDESENVOLVIDO e seremos enquanto essas e outras aberrações não forem solucionadas. Tem gente que só tem acesso à água se tiver um cano clandestino, se estocar água ou sair pra buscar. VERGONHA, VERGONHA, MISÉRIA. Acho a presidenta até que bem intencionada quanto a sua função, mas onde estão os governadores dos estados nessa hora ? E os prefeitos das cidades ? Somos uma federação ou não somos ? Ano que vem tem eleições para prefeito e vereador. O Brasil tem 5.564 municípios. Seremos um país subdesenvolvido industrializado sempre pois não vejo perspectiva de fim para esses problemas sociais. Entendo que os países desenvolvidos também os tem mas os problemas sociais  brasileiros estão na mesma magnitude dos países africanos. É uma vergonha, é um desrespeito o que fazem com as pessoas. REPITO : 44,8% DOS MUNICÍPIOS NÃO TEM SANEAMENTO BÁSICO. 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Tristeza profunda

Nada me dá prazer, mas porque deveria dar ?
Tristeza profunda
Que aprisiona minha alma
Tristeza profunda
Que não pára de insistir dentro de mim
Tristeza profunda
Que me leva a beira do desfiladeiro
Tristeza profunda
Que não acaba no copo
Tristeza profunda
Que é filha do vazio, sensação do nada
Tristeza profunda
Que faz eu ter nojo de mim
Tristeza profunda
Da qual não consigo fugir para nenhum lugar
Pois vive dentro de mim
Tristeza profunda
Profunda dor inquebrantável
Tristeza profunda
De existir

domingo, 14 de agosto de 2011

Dia dos Pais

Lembro meu avô
da segurança ao deitar em seu colo
nada me afligia, a escuridão do quintal, a incerteza do mundo lá fora, nada
acomodava meu rosto eu seu peito, ouvia seu coração
que continua vivo
que continua vivo
que continua vivo

domingo, 17 de julho de 2011

Perguntas

Será a realidade uma incessante sucessão de instantes ?
O que eu realmente posso fazer é o que realmente posso fazer ?
Há alguma coisa além do passar dos dias ?
E quando o tempo muda, há alguma esperança ?

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Anoiteceu e não há mais nada o que fazer

Quando vi já tinha caído, a noite.
Ouço o som dos carros a distância e nada me vem a mente a não ser a angustiante passagem do tempo.
Somos um amontoado de poeira cósmica concentrada e abandonada não se sabe exatamente onde.
Imagino que um dia obteremos alguma resposta coerente mediante a chuva torrencial de informações.
Nada do que eu pense ou escreva vai mudar alguma coisa, portanto, estar aqui é uma inútil perda de tempo.
Anoiteceu e não há mais nada o que fazer.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O tempo desconhece a memória

Cientistas descobriram que as memórias referentes a fatos desagradáveis podem ser manipuladas através de técnicas de esquecimento voluntário. Acho até radical demais porém a idéia é interessante. Dizem os especialistas que a lembrança de algo ruim quando vem à tona  fica numa situação vulnerável, ou seja, pode ser esquecida mais facilmente. Isto acontece através de uma técnica específica que apaga da a recordação ruim da memória, mais ou menos como acontece no filme BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS, portanto, quando surgir uma lembrança negativa na sua memória pode significar que este pensamento esteja "querendo" ser deletado. Não somos máquinas, claro, mas sabe-se já onde cada coisa fica armazenada no HD cerebral. Na verdade acredito que devemos sempre seguir em frente diante das situações negativas, seguir é a única opção. Há organicamente o tempo do luto, o tempo da regeneração e, finalmente, o tempo da ação, onde retomamos a caçada em busca de carne como os homens pré-históricos. Não podemos parar e não paramos nunca, o tempo sempre será aquele amigo lá fora te chamando pra viver as experiências e ações de uma vida, suas escolhas e as consequentes responsabilidades. Apagando ou não as memórias negativas precisamos seguir em frente, sempre, pois o tempo não sabe o que é memória.

sábado, 18 de junho de 2011

Presente

      Mais um aniversário, gira o mundo. A roda do tempo implacável avança para um fim de “não sei quando” e me dá o prazer de viver a experiência presente. Presente, aquilo que acontece agora, já, nem antes nem depois, imediato tempo real, virtual, transcendental. Estou imerso neste oceano de relógio e pulsação, pois coração também marca as horas e tempo não se marca com ponteiros mas por sentimento. O dia está passando rápido demais, talvez a vida. Dizem os mais velhos que com o tempo ficamos mais ponderados, observadores, prestamos mais atenção ao uso das palavras, a formação de frases. Penso que chegou o tempo em que, grande parte da vida e da relação com o outro é linguagem. Sinto um certo prazer em poder domar minhas feras interiores. A solução esteja talvez na dosagem das palavras, percebo os mais experientes praticando isso rotineiramente.  É a ponderação, a sabedoria na relação com o outro. Tolo eu, pensei que fosse mera conduta moral. Você já experimentou ?

      Dá um enorme prazer fazer isso. Não é restringir ou dosar palavras mas permitir a fluência em um ritmo que, além de facilitar a comunicação, nos conecte com o outro.  Me dá uma sensação de lucidez diante do mundo. Meu velho tio já dizia : “é jeito, não é força”. É isso ! Paciência, observação, usar energia na dose certa quando necessário. Agir com o outro se aprimora através das referência colhidas ao longo da vida. Lembro do meu avô consertando multicoisas dentro de casa, era prazeroso para ele fazer aquilo entretanto o mais importante era a calma com que ele trabalhava, deixando os pensamentos surgirem naturalmente, exercitando com presteza o raciocínio lógico. Sempre resolvia as coisas mais enroladas do mundo.

      Trinta e seis anos não é uma idade dita padrão como os trinta, os quarenta ou os cinqüenta, no entanto, o tempo, no meu entender, vai além de Cronos, é sensorial, sentimental e o mais importante, experiencial.  Vou viver esse dia onde o sol já chega próximo à janela iluminando as plantas, extraindo o verde das árvores. O café bem quente na xícara, um abraço gostoso na mulher amada. Presente é experiência, é entrelaçar vivências no cotidiano, o dia-a-dia é a casa do tempo. Amo as pequenas coisas, vivo o meu tempo, adoro o gotejar da água que cai do  telhado.

domingo, 12 de junho de 2011

Retorno

Há quanto tempo não venho aqui. Talvez um tempo muito mais distante do que a última vez em que escrevi neste blog. Geralmente as pessoas usam o blog como um diário de suas vidas. Eu uso a minha vida como um diário do meu blog visto que estamos cada vez mais imersos num mundo de imagens. Porém imagem não cansa nem se chateia, imagem não fere nem se machuca, imagem é imagem. Um recorte do tempo-espaço que ninguém pode mudar. Me refiro as fotografias. As coisas para as pessoas são tão práticas. Uma fotografia de paisagem é uma fotografia de paisagem mas para mim não, sua essência fenomenológica é ser fotografia.

A convivência com o ser humano é uma arte. O outro é sempre uma incógnita e dentro das garrafas de vodka nós já sabemos o que há, ou seja, o álcool é sempre um bom amigo mas cuidado para não destruir o seu corpo pois este também é especial. O ideal é saber equilibrar um ponto médio, ao menos você tem consciência de alguma coisa.

Ontem recebi a notícia que voltarei a trabalhar. Que saudade da minha profissão. Não escolhi a toa não, ela tem um sentido na minha vida. Dar aula é como viver uma experiência de vida nos mínimos detalhes da relação com o outro. Ela se repete constantemente e no sentido pedagógico isto é muito importante.

A medida que vou escrevendo não sei porque os parágrafos vão ficando menores, talvez seja porque a mente derrama os eflúvios verbais de uma vez apenas e a medida que vai se chegando ao fim da descarga elétrica de palavras vão ficando apenas gotinhas.

Acho que é isso, após um longo período parado, apenas lendo e internalizando, volto a escrever como sempre para mim mesmo. O mundo está cheio de idéias e com certeza essa que eu tive hoje e compartilho com vocês alguém já teve e executou. Fico por aqui. Até.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Sirva-se

Nada serve para alguma coisa quando não há interesse em se fazer de um determinado objeto algo util, seja uma máquina, um animal irracional ou um ser humano.

O servir é uma forma de relação utilizada pela Terra organismo-vivo (Gaia) desde que a sopa protéica começou a se formar nos oceanos primitivos.

O mundo é um encadeamento de servilidades. Pensando assim, o ser humano só chegou ao ponto no qual está hoje em função do "servir". Como diz o cientista chileno Maturana, as espécies evoluiram não por uma seleção dos mais fortes mas por uma agregação de "interesses" ou serventias.

Os sistemas criados pelo homem são tributários do "servir", seja através da escravidão ou do trabalho assalariado e, claro, da caridade, foco principal de várias religiões onde se serve a um ou vários deuses.

Nas salas de aula os alunos me perguntam : "professor, para que serve isso ?"
No mundo atual entremeado de utilitarismos efêmeros e consumistas provedores de prazeres imediatos, o servir pode ser usado como um instrumento de incentivo a (des)construção do saber em detrimento de prazeres hedonistas estimulados pelo atual modo de vida fast-food.

Na verdade textos como este publicados na internet podem servir a vários propósitos, depende do que a pessoa quiser fazer com ele, mesmo que seja nada.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

(Pré)conceito

Preconceito





De onde vem o preconceito ? Antes de mais nada gostaria de isentar a palavra do cunho pejorativo que ganhou ao longo do tempo pelo que representa. O (pré) conceito pode estar ligado diretamente a qualquer opinião a respeito de alguém ou alguma coisa sem que antes este objeto seja estritamente avaliado com mais proximidade.

Em nossa sociedade o homem impõe valores às coisas de acordo com suas convicções próprias associadas a forma pela qual o objeto em destaque se mostra para ele, portanto, a partir destes dois pontos de vista saímos por aí emitindo opiniões quase sempre desprovidas de eficácia verídica a respeito dos outros, principalmente.

É preciso, antes de se avaliar qualquer coisa ou objeto, penetrar no mundo deste, vivenciar seus meandros, sua forma de se reconhecer no mundo, seus pensamentos, opiniões e práticas para que possamos, a partir da formação ética individual de cada um formarmos um conceito, sem o “pré”.

Isto torna a sociedade mais rica pois as alteridades, ou seja, as diferenças entre as pessoas na maneira como elas se comportam ou veem o mundo passam a ser respeitadas permitindo um convívio mais ameno entre as diferenças, pois a partir delas e não de uma pobreza homogênea  iremos em direção a uma sociedade na qual todas as demandas possam ser ouvidas e antes de mais nada respeitadas oferecendo, desta forma, mais solidez à diversidade cultural, em termos de Brasil nossa própria unidade.

domingo, 6 de março de 2011

Cara a Cara com Deus

Me sinto uma escola de samba sendo julgado o tempo inteiro pelas pessoas como se eu tivesse fazendo um desfile todo errado ao longo da vida.

As vezes posso nem estar sendo julgado tanto assim e sim ser paranóia da minha cabeça porém o sentimento é muito ruim, meu eu fica pequeno.

Meu eu fica pequeno pq, a paranóia faz com q eu me sinta culpado como se eu carregasse nas costas um tonelada de culpas postas pelos outros.

Fico me sentindo como se fosse uma espécie de estorvo pro mundo e no mundo, meu amor por mim diminui e é como se eu começasse a desapareder.

Como se todos me apontassem seus dedos e me julgassem CULPADO tendo como pena a angústia no peito e o sumiço do meu eu se perdendo de mim.

É bom ver o dia amanhecer mas ao mesmo tempo sinto medo das palavras das pessoas me julgando, me apontando, fazendo me sentir um ser ruim.

Meu Deus, será que sou ou fui ou sou ou fui uma pessoa tão ruim assim ? Me sinto caminhando no umbral da vida purgando por meus atos.

Sou reflexo das minha escolhas erradas ou é minha fraqueza diante daqueles que me apontam os dedos o que me faz me perder do meu eu ?

Quem sou eu se dentro de mim não consigo encontrar meu dito lado bom cuja minha esposa tanto anuncia ? Minha alma foi marcada em brasas ?

Sou um ser tão desprezível assim ? Não é o que minha esposa fala mas será que ela fala para amenizar minhas perturbações ? Quem sou eu ?

Por quanto tempo ainda vou me sentir assim, como se estivesse carregando toneladas de culpas do mundo nas minhas costas ?

Será que minha natureza é ser um espírito atormentado e preciso aprender a conviver com isso ? Como posso fazer p/ ñ atormentar os outros ?

Oh, Deus, tenha misericórida desta alma embaralhada, incerta e inconstante, subo no alto da montanha e grito : aonde vc está, oh Deus.

Por quanto tempo ainda terei que respirar terra e comer ar, por quanto tempo ainda estarei em desencontro com o mundo ?

Por que, Deus, não tem misericórdia desta carne-alma, deste sofrimento que é ser um ser ambíguo, por que não encerra minha estada aqui ?

Se até agora tive que conviver e fazer os outros conviverem com meus tormentos, o que sou para o mundo ? Sou necessário, pq o tormento ?

Grito, grito, grito e só escuto ao longe as vozes das pessoas, julgamentos e verdades e ninharias do meu eu, será que já morri ?
 
Por quanto tempo ainda terei que caminhar atormentado pela Terra ? Deus, cade você ? De ti apenas ouço o silêncio.

Não preciso de uma cama mas de uma maca, minha alma varia entre a saúde e a doença, uma doença que nenhum remédio consegue curar.
 
Cansei de gritar. Vou sentar neste chão de areia e aguardar o que o vento traz, ao menos uma placa dizendo quantos km há para o fim.
 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Alvorecer

Alvorecer impregnado de um azul
diferente porém sábio
A tela ergue-se  mais larga
Ocupando todo espaço da retina
Não há mais o que fazer
A não ser devorado pelo doce alvorecer

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pastor

Pastor deu um passo 
E o chão desabou
Dele sobraram cinzas grãos de areia
Hoje retorna com fúria, contudo
Deve ter cuidado onde pisa, Pastor
O mundo não é mais o mesmo
sempre há algum derrame
Anda de faca em punho
porém não deseje vingança
mais cedo ou mais tarde, Pastor
O universo se equilibra
Pastor, camponês, simples, mortal
Mais mortal há de ser a dor daqueles que o apunhalaram
Só te resta esperar

sábado, 29 de janeiro de 2011

Sou Terra

Afoga meu eu
Água do mar que entra pela boca
vida chula e teimosa
sorrisos abissais
Qual a hora certa pra tomar o último gole ?
vento possuído de areia seca minhas lágrimas
ao céu azul intenso subo de carona nas palavras
do alto a Terra é verde cheia de buracos
As pessoas
As pessoas estão explodindo
Por que o espanto ?  
Só  as palavras me sustentam nas alturas
Porém sou demasiadamente pesado para elas
Caio em queda livre quilômetros de velocidade
Explodo no solo, uma bomba
Formo uma cratera
Pessoas chegam para olhar
Tudo agora é barro, cor de terra
Encontram o nada
explodi
me desfiz
virei pó
sou Terra agora
sou tudo

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Devoto

Você, grande imitador
Finge-se desapaixonado a cada segundo
mas teus olhos revelam o contrário
Quando ela surge e te sorri
vai pelos ares tua confiança
Desmorona por dentro tuas couraças
Pois sente a graça divina da presença
feminina que contigo acorda, dorme
põe café e pão todo os dias
Quando a amada te toca
Teus mistérios te cercam, dançam, brindam ao teu redor
refletidos no espelho dos negros olhos
de Juliana, voce desnudo como nunca
transcende tua alma antes restrita
à miserabilidades
Agora, companheiro, tu és pleno homem
devoto e sentinela
do amor dessa mulher


sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Finitude, infinitude

Não somos nada
Achamos que somos e vivemos desta ilusão
Estamos perdidos em um mundo que não sabemos exatamente o que significa
Por mais que classifiquemos insetos ou nos perguntamos questões metafísicas
Estamos largados ao léo na imensidão do que se chama espaço sideral
Finitude, infinitude, somos permeados de dúvidas que nos interessam
Uns querem a continuidade, outros não
Uns não conseguem decidir por uma ou por outra
A experiência da vida é algo único, porém misterioso em sí mesmo
Por mais que  a ciência já tenha nos dados múltiplas respostas para
Quase tudo
Prefiro  prestar atenção as pequenas coisas, ao vento que bate no rosto ao cair da tarde,
No mergulho de mar bem cedo ou o sono da tarde que descansa a mente
Prefiro  observar a paisagem e me encontrar constantemente com a complexidade
Do outro fazendo disto uma arqueologia do interior humano.
Há muito mais coisas entre os mundos que habitamos que podem nos levar a
Descoberta de novas mundos, novas experiências e possíveis transformações.