sábado, 28 de fevereiro de 2009

Acasos

Há de se ter bailado, há de se ter dançado
Ao forte som das batucadas
Que o teu corpo respondia com passadas
Sorridente exagerada
Disfarçada pelas ruas agitadas
Que paravam pra te ver

E eu no meu encontro com o acaso
Arrisquei-me a te encontrar
Novamente ou nunca mais

Há de se ter bailado, há de se ter dançado
Ao forte som das batucadas
Teu olhar descontraído me dizia
Que ali se escondia algo a mais que eu não sabia que luzia mas havia
Algo em ti a se esconder
O que seria ?

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

(Des)razão

Definir por definir não tem sentido
E só sentir o que vier pra mim é muito limitado
Pra viver esse passado no presente com você
Tanto é que já rimei errado versos tortos embolados
Me confundem ao dizer

Ah, o que as palavras são capazes de dizer
Pra entender que nada esconde essa vontade de ceder
De me abster de adiar um sentimento por você

Que o teu cheiro, morena, em minha pele brota a flor que desespera o lancinado coração
Lambusado desse gosto dos teus lábios à espera
De um beijo bem profundo foge o chão desaba o mundo
Desatina e desconcentra tudo o que há de ser razão

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Irreverente e debochado

Ah, carnaval...doce ilusão...que seja, que seja
Apuração do que puder e vier
É o bloco que me caça e não o inverso
É anárquico e ao mesmo tempo informal
Irreverente e debochado esse carnaval de rua carioca
Sem pretensão, isso que é bão