terça-feira, 30 de abril de 2013


O pronome relativo é uma praga


Escrever é assim, basta abrir o editor de texto. Antigamente, confesso, fiz curso de datilografia, dando-me certa agilidade mas...as idéias...ah...as idéias, essas eu não consigo arrumar de jeito nenhum, são tantas. Freud explica ?

Talvez, mas isso também não é fundamental. Para mim a regra principal é : quando começar a “digitar”, faça-o livremente. Meu orientador já entoava: “escreva com ritmo, Fernando, o texto precisa ter ritmo, senão fica chato”. Pois é, aí eu me pergunto: de que adiantaram os cem livros de caligrafia na infância ?


domingo, 31 de março de 2013

Cada um é...cá, dá um...

Ainda vivo...
não sei por que
Por que ?
Porque vivo...

domingo, 18 de novembro de 2012

Domingo

Voltando a escrever em breve. Domingo de sol, cerveja gelada, coisas boas.

domingo, 14 de outubro de 2012

Muita coisa deixa de fazer sentido quando a gente para de beber, é um constante ter de se encontrar consigo mesmo e sóbrio, porém, o grau de eficiência na realização de diversas tarefas em casa e no trabalho aumenta vertiginosamente.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Que seja

Meu filho nasce em abril mas onde estão as minhas filhas ?
Estou longe de tudo e de todos
Numa ilha que amo e que vivo
e que volto, volto a viver
escrever por escrever não é honesto com as palavras
mas estes são os primeiros escritos de 2012, que seja.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Niterói, 6 de dezembro de 2011

As vezes  penso que não há um chão debaixo de mim, minto setenta  e sete vezes pra mim mesmo, é muita pretensão se achar especial. Sou apenas um grãozinho no deserto do Saara, o suor escorre pelo meu corpo, suo loucamente e incansavelmente as palavras da novela não param de entrar pelos meus ouvidos. Sou um refém da existência pois não pedi para nascer, tomo uma xícara de café torcendo para que nela exista uma resposta. Minha família, meus filhos, tudo faz sentido mas dentro dessa vida é como se eu estivesse sacudido por mil tornados. As palavras são iguais ao suor, escorrem pela alma ao invés da pele, derretem na minha pretensão de escrever alguma coisa.