O livro amarelado sobre a mesa
tanta humanidade encerra
A casa construída há tempos
forte e resistente, me abriga
Quantas coisas guardam
Na casa deposito meu cotidiano
palco da existência
dos momentos impiedosos de solidão
porém, acima de tudo
lugar onde reafirmo a vida
No livro depositam-se poesias
linguagens da alma
páginas tantas vezes lidas
nem por isso fatigadas
Estarão lá...sempre a minha espera
guardam palavras perpétuas
vindas do interior de alguém
Os livros sempre têm um fim
mas a releitura pode ser eterna
por isso amo minha casa
por isso amo meus livros
neles encontro
a eternidade e a finitude do meu “eu”
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